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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Nostalgia

Quando nos apetece escrever e quando agora o fazemos directamente para esta máquina maravilhosa a que chamaram PC, por vezes acontece que a máquina lhe dá um "bafo de bode" e deita para o lixo todos as nossas ideias e pensamentos transformados em palavras e colocadas no pequeno ecrã.
Foi o que nos aconteceu hoje pela manhã.
Num momento de nostalgia pelos momentos de tempestade passados em Angola, recordamos as enormes borrascas que por lá passamos.
Os ventos ciclónicos e as chuvadas intensas que tudo alagavam em poucos minutos.
Recordamos então o deserto que era Zau Évua de então. Hoje já nem deserto é, pois foi banida do mapa e a sua existência ao que se sabe, estará reduzida a pó e aos restos das edificações e infra-estructuras que as NT por lá deixaram construídas, tudo foi destruido.
A lembrança parou no quadro do Ganganeli que com uma singeleza e simplicidade de mestre dá uma imagem da Zau Évua de então.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Bcac2877 - Angola


Foto retirada da Internet)
Aqui estamos de novo, em mais uma nova volta pelas publicações de mensagens.
Voltaremos brevemente

domingo, 3 de janeiro de 2010

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Recordações do Natal em África - Jose Fernandes da Silva


Desejando a todos os ex. combatentes do batalhão 2877,um fim de ano, e um ano de 2010 muito feliz, envio estas fotos para recordar, temos em cima o José Fernandes, em baixo da esquerda para a direita,Aderito Martins,1º Cabo Nogueira,e Fernando Conceição. Um abraço para todos. JSilva

A redacção do Blog diz:
Com um abraço do nosso Blog para o nosso antigo companheiro que vai sempre rebuscando no seu bau de recordações umas fotos que nos vai remetendo, que nós agradecemos e vamos publicando.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Mensagens de Natal – Adeus até ao meu regresso





Este pequeno filme, é dedicado a todos os que tiveram a felicidade de não sofrerem os dois anos passados na Guerra de África, muitos dos quais, infelizmente, opinam sobre o temas com o mais profundo desconhecimento do que por lá se passou e com uma frieza de espírito e até de desprezo quando emitem opiniões desabridas sobre o sofrimento dos que lá estava e daqueles que por cá ficaram. Todos na esperança do regresso.
Quem por lá passou, ficou com a amarga experiência de 2 Natais passados fora das famílias, não por ser emigrante, por estar de férias ou por qualquer outra razão ou motivo de interesse pessoal, mas, porque para tal foi obrigado.
Infelizmente, tal regresso não aconteceu para muitos.
Ao contrário dos dias de hoje, em que o profissionalismo está instalado nas forças armadas e as idas para os teatro de guerra são compensadas com gordos salários, existindo até listas de espera para voluntários, naqueles tempos, existia a obrigação de ir para a guerra, a troco de um miseros escudos.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

domingo, 13 de dezembro de 2009

Pensamentos


Cada vez que "chego" ao nosso Blog, olhar para o seu cabeçalho, passam pela minha mente alguns pensamentos, que por serem estranhos umas vezes, racionais outros, outras tantas vezes, nem sei como os hei-de qualificar.
A morte do companheiro Pimenta, veio avivar a mémoria dos momentos mais tristes e deprimidos que cada um por lá passou.
Cada um, os viveu à sua maneira. não temos dúvidas, mas na base dessa pirâmide dos muitos maus momentos, certamente que ainda hoje, mesmo que remotamente e a espaços cada vez mais distanciados, esses pensamentos retornam á nossa mente.
Olho para a foto do Blog e penso como foi possível passar ali os 2 anos da nossa estadia em África.
Eramos prisioneiros daquele arame farpado que envolvia o quartel.As saídas para o mato, o "recreio" das prisões.
A chegada do "Correio" , de um ou outro avião civil ou militar, o MVL, e as idas a SSalvador, serviam para camuflar, para esconder a odionda frustação que nos ia na alma.
A falta de contacto com alguem que não fosse militar adensava essa frustação.
O Natal aproxima-se.
Foram dois os natais que passamos emigrados e a descon´tento naquelas paragens e naquela situação.
São tempos já longinquos, mas sempre vão rondando os nossos pensamentos