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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Deficientes das Forças Armadas

PS viabilizou com abstenção
Deficientes das FA: aprovado diploma do CDS para comparticipação de todas as despesas com medicamentos

23.01.2009 - 14h22
A maioria PS viabilizou hoje um projecto-lei do CDS-PP que prevê a comparticipação de todas as despesas com medicamentos dos deficientes das Forças Armadas (FA).O diploma, apresentado pela terceira vez na presente legislatura pelo CDS-PP, mereceu os votos favoráveis da oposição e a abstenção do PS, que assim viabilizou o projecto de lei.O diploma repõe a comparticipação do Estado em todos os medicamentos. Actualmente, só eram comparticipados os medicamentos necessários a tratamentos resultantes directamente da deficiência.O presidente da Associação dos Deficientes das Forças Armadas, José Arruda, que assistiu na galeria às votações parlamentares, congratulou-se com a aprovação do diploma, afirmando que “é um grande dia”.O antigo militar frisou que a mudança era esperada “há dois anos”, data em que o actual Governo mudou a lei.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Ambrizete - Actual








Saudosa como sou do meu quimbo,venho enviar-vos umas fotos actuais do Ambrizete.Como sei que por la andaram,quero partilhar com voces este momento de saudade,angustia,tristeza e acima de tudo Esperança de um dia poder voltar ás raizes.Fiquem bem e espero que gostem.Bjs
ELISA LEITE

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Stress pós-traumático

Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "Sintomas de stress pós-traumático podem surgir 30 ...":
Despido de todos os males que me aconteceram na comissão em Angola, desde ter de ir para a mata a comandar quatro pelotões, a rebentar uma aldeia com petardos de TNT, a fazer escoltas num só dia de Lumbala a Teixeira de Sousa, a ir em auxílio de meu pessoal levando-lhes algo de mais para comer do que a pobre ração de combate, como pão e batatas, apenas com um condutor, duas granadas uma pistola Walter e uma G3;
a ir a pé com os meus homens verificar um ataque a uma sanzala e descobrir uma mina anti carro que estava preparada como presente de Natal, de ter sido atacado por carraças durante uma operação no Mutumbo e tratado por um cabo enfermeiro que me encharcou de antibióticos, fazendo com que rebentasse o sangue do meu corpo a nível das pernas, braços e cabeça com uma contagem de plaquetas de 16.000, sozinho num T0 da Messe de Oficiais em Nova Lisboa até ter sido prisioneiro e dormir no chão em cima dum cobertor durante meses e antes ter sido ameaçado de morte por elementos da Unita, do MPLA;
de não ter aceite servir no Serviço de Informações do Quartel General em Luanda e de em face disso ter efectuado com sacrifício da própria vida e de meus homens, todas as missões que nos foram confiadas.
De ir a várias Juntas Médicas ao Hospital da Estrela e por elas saber que tenho uma PTI e ser considerado apto para todo o serviço militar.
Lembro aqui o Coronel Comando Guimarães que me preparou.
É a homens como ele que eu dedico esta balada, Paz da Neve, a pedir o meu descanso na terra que me viu nascer e pela qual os meus antepassados tanto sofreram:
PAZ DA NEVE
Esta noite, lá no monte
e já bem de madrugada
eu fui à beira da fonte
sua água estava gelada!
-e depois de dormir leve
por o frio estar a sentir
saí de casa e vi a neve
mui de mansinho a cair!
-vi a flor de amendoeira
ai qu'é uma branca flore
eu vi cair de maneirados céus belo cobertor!
-cobria a neve, os galhos
ai da minha amendoeira
e cobria couves e alhos,
lá na horta a laranjeira!
-cobria a neve meu chão
que tenho de agricultor
e enchia o meu coração
ai de primícias de amor!
-eu vi surgir uma mulher
com o seu branco manto
lhe pergunto, você quer
quer ser o meu encanto!
-e na fonte demos beijos
e pelo surgir da aurora
veio o sol com ensejos
de pôr toda a neve fora!
-abracei a minha amada
e com a bela luz do sol
vi a terra esbranquiçada
como um branco lençol!
-ai, com o sol se reveste
a terra de branco alvare minha noiva se veste
para irmos para o altar!-
e caía a neve em flocos
como o de fino algodão
e ali eu desfiz os blocos
qu'eu tinha no coração!
-casei com a minha terra
e já que sou agricultorhouve paz sem a guerra
na terra de meu amor!
-José Maria dos Santos Silva

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Tavira - Sapadores no CISMI -1968




O 2º da fila de baixo é de Porto Salvo - Oeiras

O ultimo da fila de baixo é o falecido Pimenta





O 3º é de Porto Salvo - Oeiras


Semana de Campo em Moncarrapcho - Tavira - 1968

Olá , sou o Dias

Estivemos em Tavira no ultimo curso de Sapadores de 1968, saímos em meados de Dezembro , uns para as Caldas outros para vários destinos, comigo prá Guiné foram o Chiu e o Sergio Fernandes.
Há dias, navegando por aí na NET, encontrei o site do vosso Batalhão, e vi uma foto que me chamou a atenção, era a do acidente que vitimou o Pimenta, consegui identificá-lo pela foto dele que remonta aos nossos tempos.
Lembro-me de alguns nomes do nosso curso, como Rosas, Narciso que penso ser de Leiria, o Sintra,o Grilo que era de Vila Real, Verissimo que era um cromo , coisa mais abandalhada nunca mais encontrei, o Pimenta, e tambem um Amaral, o Serigado que era relojoeiro, e outros que já não me recordo.
Envio-te essas fotos para ver se reconheces alguém, foram tiradas em Moncarrapacho na semana de campo. O Pimenta , esse está bem visivel numa delas.

Ao dispôr

domingo, 28 de dezembro de 2008

Pesca - Ambrizete - Angola 1971





Generais

Não admira nada.

Afinal, só para comandar a GNR havia 12 ou 14.

Assim se vai o dinheirinho dos impostos

Angola em Guerra, 14 vezes maior que Portugal, não tinha tantos generais como a GNR tinha ou tem. Pode lá ser?

 
 

Quem passou pela Guerra de África, obrigado, sabe quanto lhe custa saber da existência de situações deste tipo

Apesar da brutal redução do Exército

Portugal tem mais generais do que em 74 ( e na Marinha e na Força Aérea quantos mais "generais" há?

Por Helena Pereira

O exército tem hoje mais 17 generais do que em 1974, altura em que estava empenhado na guerra colonial e em que tinha 42.438 praças para comandar

Em 1974, o número de generais era 41, de acordo com a Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África, de Themudo Barata. Hoje, são 58, enquanto as praças diminuíram drasticamente para cerca de 12.500 com o fim da guerra colonial e, mais recentemente, do serviço militar obrigatório.

O Exército tem actualmente 33 generais no ramo, enquanto os restantes estão colocados na GNR, no Ministério da Defesa Nacional, no Estado-Maior-General das Forças Armadas, na Presidência da República e em São Bento.

No último anuário estatístico do Ministério da Defesa, datado de 2006, o número era ainda mais alto: 65.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

ANGOLA - Natal na Guerra - Poema de Jose Niza





Natal na Guerra

A prece da fotografia contemplada
no altar da separação

a carta triste
de quem está longe

a missa do galo na igreja
a comunhão da cerveja

a consoada de ração de combate
o sabor a medo

o silêncio do repicar dos sinos
a saudade

a paz na Terra
aos homens de boa vontade


in Poemas da Guerra de Jose Niza

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Quiximba - Angola - Recordações




Aqui fica uma recordação que nos foi remetida pelo nosso antigo companheiro - Nelson Marques Ramos.
Agradecemos o seu contributo (temos mais fotos que nos enviou para publicar) e ficamos na esperança que nos remetam mais fotos ou escritos para serem publicados.




FESTAS FELIZES


FELIZ NATAL


OPTIMO 2009


BCAC 2877



sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Complemento Especial de Pensão dos Antigos Combatentes

A que possa interessar, damos conhecimento que alguns companheiros nossos nos informaram de já terem recebido a informação do crédito nas suas contas bancárias que durante o mês de Novembro, juntamente com as suas pensões de reforma, seria liquidado o Complemento Especial de Pensão dos Antigos Combatentes.
Para o caso do nossa Batalhão, ao que se deduz, o Complemento foi calculado com base em 02 anos e 01 mês de bonificação face ao tempo de serviço militar por nós prestado em zona operacional a 100 %

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Militares - férias em tempo de crise

Umas "férias de 2 anos, a partir de agora mesmo, pelas matas de Angola, Moçambique ou Guiné", não lhes faria bem ?


Há por aí muitos antigos militares que por lá andaram obrigados, que lhes podem indicar uns bons locais.


Mesmo, sem antiga guerra de África, poderia ser que ficassem a saber melhor o que é andar na "guerra"


Militares querem a demissão das chefias

A posição dos chefes das Forças Armadas está ainda mais fragilizada, depois da polémica entrevista do general Loureiro dos Santos há uma semana, à TSF, alertando o poder político para as consequências de não resolver os problemas existen

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Militares

Militares 

As declarações do Gen. Loureiro dos Santos são a todos os títulos lamentáveis.

Pela idade que tem, no seu tempo de chefe militar no activo que teria acontecido a alguem que tivesse dito semelhante barbaridade.

Os actuais chefes militares terão que vir à parada do Ministério da Defesa dizer algo sobre o assunto.

Ramalho Eanes, não deveria tambem embarcar neste tipo de emboscadas.

Será que o General ainda pensa que os aromas militares da América Latina andam por aí a rondar os narizes dos militares portugueses

Militares

Certamente que custa muito prsenciar toda esta campanha dos "profissionais da Guerra ou da Paz", conforme lhes queiramos chamar.

Hoje, todos, sem excepção, desde o soldado mais simples e generoso ao mais ilustre e condecorado general ou almirante, são profissionais.

Melhor, uns sempre tomaram como forma de vida, a militar.

Outros, passaram desde há uns tempos para cá, a enveredar pelo mesmo caminho.

Na sua maioria, nem com um pé estiveram na Guerra de África.

Aqueles que por lá passaram, e nesse caso, foram "voluntários forçados" continuam um pouco ao sabor das esmolas dos diversos governos perante sucessivas e mais que justas reenvidicações.

Num momento em que o país e o mundo estão em grave crise, não se pode aceitar, na maior parte das suas reenvidicações a sua postura.

Primeiro, contra o estado e contra a grande maioria dos cidadãos que, com os seus impostos, fruto do seu trabalho, contribuem e garantem directamente para, a manutenção "eterna" dos seus postos de "trabalho", coisa a que a maior parte do mais comum dos mortais destes país não tem – trabalho e salário, por volta do dia 20 de cada mês.

Podem ter muitas razões materiais.

Mas acima de tudo, devem considerar a justeza moral dos seus procedimentos.

A este propósito, recorda-se a diferença entre uma perna partida entre um militar e um civil. Será que é para isso que servem "tantos" hospitais militares ?

Lisboa, três hospitais – exército, marinha e força aérea. Constipações, gastritres, úlceras ou cancro no pulmão, são tratados de modo diferente em cada uma destas unidades?

E os familiares? Estão contaminados pelos mesmos tipos de doenças, únicas para serem tratadas só naqueles hospitais ?

Per capita, não serão os militares e seus familiares que gastam mais dinheiro aos contribuintes nesse tipo de assistência ?

Atenção que o Zé Povinho, em cada dia que passa fica a saber quanto custo, manter em "estado de alerta" toda esta "gentinha"

Tantos anos depois, recordamos a existência de 12 Generais na GNR.

Como era, ou é isto possível ?

Por alturas da guerra de África, não creio que existissem tantos generais ao serviço em Angola ou Moçambique.