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sábado, 13 de setembro de 2008

A Morte



Ao nosso amigo e companheiro de sempre: Alvarim Colaço Pimenta


O sentimento da perda da vida, trespassa, desde que nos passamos a conhecer, milhões de vezes pelo nosso pensamento.


Quem parte para a guerra, leva consigo a esperança e a certeza. A esperança de voltar, a certeza de que tem muitas hipóteses de tal não acontecer.


Como dizia José Niza, no seu livro, " Poemas da Guerra", na dedicatória ao BCAC2877, " naquela guerra . . .onde ficámos amigos para sempre".


Na guerra isso acontece.
Criam-se amizades para sempre, algumas delas com laços mais fortes que as familiares.
Quando se perde um desses amigos, perde-se um pedaço de nós próprios.
Uma parte da nossa vida, a nossa vida, talvez nuns instantes, numas horas, nuns anos, está nas nossas mãos.
Ninguem sabe qual é esse momento.
A vida ao que se saiba, não é eterna.
Algum dia essa chama que a vem alimentando, aquecendo e iluminando, apaga-se.
A maneira abrupta, persistente, perseguidora ou violenta do acabar da vida, causa-nos estranheza, consternação, raiva, dor.
O momento em que a vida deixou de estar nas nossas mãos, foi a morte !

7 comentários:

Anónimo disse...

well its nice to know that you have great hits here.

Anónimo disse...

ive done something here to have you a few cents!

Anónimo disse...

when will you go online?

Anónimo disse...

Boa noite 2877: Pergunto ao sr que fez os comentários. se ele percebe o que eu vou escrever:Wythjomzwq retykx , não percebeu? Eu também não. Não gostam de ser Portugueses, pois eu tenho orgulho da minha Pátria, mais uma vez se prova que o bloog não é acessivel a todos, escrevo mal mas faço-me entender, boa noite. JSilva

Anónimo disse...

Estou triste..desolado..o Pimenta foi companhia constante do meu viver na tropa....em Tavira....em Braganca..onde chegamos a 5 de Janeiro de 69 num dia de neve....a primeira neve que presenciamos..em Tancos...e depois novamente em Braganca antes de marchar-mos a Porto Brandao e a Angola onde fomos companheiros de quarto toda a comissao..ferias em Luanda...foi contigo que aprendi a jogar a sueca a moda de Coimbra..poucos nos ganhavam...nos almocos como neste ultimo eras companheiro de mesa..ate um dia Pimenta,nao ficaras esquecido.O teu amigo Amaral

Cesar Dias disse...

Amaral, pelo que vejo no comentário fomos companheiros no curso de sapadores em Tavira, gostaria de te identificar, pois tenho uma ideia muito leve de quem serás.Caso queiras contácta-me para este e-mail " cesardias2@gmail.com "

Fico ao dispôr
César Dias

Anónimo disse...

Em nome do B. Caç. 3879 que esteve em Ambrizete de Abril de 1973 a Junho de 1974 os meus pêsames pelo falecimento do colega.A. Casal