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quarta-feira, 30 de abril de 2008

Quiende - Angola

Nas minhas pesquizas pema Net, encontri este pequenino pedaço de história que tomei a liberdade de publicar.
Acima de tudo, serve como um pequeno contributo, um pequeno relembrar da Guerra, do Quinde, de Angola.
Se houver por aí notícias sobre este livro que nos informem.
"Sábado, 1 de Dezembro de 2007
ANGOLA

http://kiende.blogs.sapo.pt/1228.html

AS BRUMAS DO MATO

Ninguem pode ficar indeferente a este livro, principalmente se esteve na Guerra do Ultramar ou se teve um familiar naquela maldita guerra.

Estava estes dias a ver a página "Moçambique" uma página onde muitos ex combatentes escrevem a sua dôr ou a sua raiva mesmo passados tantos anos depois de ter vivivo o pesadelo de uma guerra sem justificação.

Muitos passaram a livro as suas vivencias outros como eu apenas escrevem pequenos apontamentos de muitos meses de solidão, fome e principalmente medo.

Parei por instantes na página do agora meu amigo, Manuel Leal Fernandes que não conhecia mas que achei curioso na altura que lia o seu passado em Angola como Capelão a sua passagem por locais onde eu tambem passei uns anos depois dele.

O Manuel Fernandes, esteve no Norte de Angola entre 29 de Novembro de 1967 e 27 de Janeiro de 1970. Falava de Ambrizete, Tomboco, Lufico, S. Salvador, Luvo, Mamarrosa, Canga etc.
Todos locais onde eu tambem fiz principalmente apoio a viaturas civis quando se dirigiam a estes aquartelamentos a levar mantimentos.

Locais terriveis com um "curriculum" de meter medo só de ouvir na altura situações passadas com encontros com o "inimigo".
O inimigo a quem nós tambem chamavamos de "turras" era esse o dialeto que nos meteram na cabeça logo na recruta.

Ontem almocei com o Manuel Fernandes que me ofereceu o livro que eu desejava comprar.
Almoçamos no Restaurante Tainha nos Carvalhos onde o Manel exerce a sua vocação.
Aproveitamos para recordar muita coisa passada, boa e menos boa, mas deu para perceber que se trata de um Senhor.
Esteve no Norte de Angola com um Batalhão de militares, muitos deles ficaram para sempre na estrada da Morte para onde os enviaram, outros regressaram com marcas para o resto da vida.
Manuel Fernandes acabou de escrever este livro apenas em 1997.
Tratando-se de um oficial que estava fora das lides de guerra pelas suas funções, contou com a ajuda de muitos operacionais, esses sim tiveram contacto com o perigo no seu dia a dia e são comoventes muitos desses "retratos".
Um livro que recomendo.
Não se trata de uma leitura cor de rosa antes pelo contrario, mas serve para avaliar o que foi aquele "inferno".
Para quem o quiser adquirir aqui fica o numero para contacto - 967322579.

Obrigado Manel pela tua generosidade "

1 comentário:

Anónimo disse...

Este comentário,vai no sentido de esclarecer que este lenhador nesta ocasião estava em zau-evua,como sabem os nossos superiores não quiseram optar pela intalação do gáz natural porque era muito despendioso, para cozinhar tinha-mos de ir buscar a lenha, já agora digo a titulo de reparo,enquanto um estava a cortar lenha, estavam aí uns tres senhores de G3 a fazer guarda de honra,mas que categoria em!!!Abraço para todosJSILVA.