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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Dor de DEntes

Dor de Dentes
Uns dias de férias fora do habitat normal, para um animal de hábitos, como o bicho homem, sempre dá para limpar o espírito e o corpo, nem que seja no sentido de mudar a habitual dieta alimentar para uma qualquer outra, por diferente. Foi o que aconteceu.
Mas, porque nem tudo são rosas, estas mini férias, foram toldadas com uma escuríssima nuvem de uma dor de dentes, daquelas que só chegam , quando se não espera e duma intensidade de . . ., não haver remédio imediato para que aquela amiga do nosso maior inimigo nos deixasse, com a mesma brevidade com que nos chegou.
Isto não teria nada de pessoal, se não fosse a recordação de uma situação semelhante vivida em Zau Évua, que me obrigou a uma deslocação de “urgência” a São Salvador, para uma ida ao dentista militar que por lá teria existido. Digo teria existido, porque já vão perceber o porquê desta afirmação. Recordo então, essa ida aos serviços militares, para uma consulta, dado o facto da nevralgia ser tão intensa que, nem com os medicamentos da tropa, os celebres “LM”, conseguiram debelar aquela tremenda dor.
Bem, mas acontece que, quando cheguei ao dito consultório militar, fiquei a aguardar a minha vez, na expectativa de que com alguma sorte, poderia ficar com menos dores ou com um dente a menos na “cremalheira”. Acontece que passados poucos segundos, comecei a ouvir uns ais, uns roncos, que me deixaram em cada segundo que passava, com o coração a aumentar as suas batidas. A luta continuava a cada instante no consultório, o que me deixou imaginar o dentista, com o seu “alicate” tira dentes na mão, bem enfiado na boca do militar, com o joelho de uma das suas penas no peito daquele, aproveitando a lei fa física no que respeita às alavancas, suando as estopinhas, com imensa dificuldade para executar a dita extracção. Não demorei muito tempo a raciocinar. Perante a intensidade de tamnha “emboscada” e não havendo hipótese de enfrentar o “inimigo”, o melhor para tornear a situação, era a retirada. Assim aconteceu, um frango assado e umas imperiais, num daqueles "restaurantes" da zona e mais uns “LM”, resolveram a situação, de tal sorte que felizmente até após muitos anos do regresso de África, não tive necessidade de qualquer intervenção nas “cremalheiras”

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